Doenças Musculoesqueléticas

Esse artigo publicado em abril de 2019, trata a respeito do “O ônus mundial das doenças musculoesqueléticas, através do banco de dados da carga de doenças da Organização Mundial de Saúde.""

Os autores levantam dados importantes com relação as doenças musculoesqueléticas (MSK), que devem ter um impacto crescente em todo o mundo. Os anos de vida ajustados por incapacidade (DALYs), que combinam os anos de vida perdidos (YLLs) e os anos vividos com incapacidade (YLDs), foram extraídos de 183 países do Banco de Dados de Estimativas de Saúde Global da OMS.

No mundo todo, o número total de anos de vida ajustados com incapacidade em decorrência de doenças músculo esquelética aumentou significativamente de 80.225.634,6 no ano 2000 para 107.885.832,6 no ano de 2015.

Já os anos vividos com incapacidade em decorrência das doenças músculo esqueléticas aumentou de 77.377.709,4 para 103.817.908,4 sendo as doenças músculo esqueléticas a segunda maior causa de incapacidade em todo o mundo.

Os anos perdidos com incapacidade por causa doenças músculo esqueléticas aumentaram de 2.847.925,2 em 200 para 4.067.924,2 no ano de 2015.

Esses dados demonstram que o peso das doenças músculo esqueléticas aumentou significativamente entre 2000 e 2015 e é elevado na Europa. Esses resultados são cruciais para profissionais de saúde como fisioterapeutas que lidam e interagem com pessoas que tem doenças relacionadas aos ossos, músculos, articulações, tendões e suas ligações com os demais sistemas do corpo. Precisamos ficar atentos a esses dados porque eles nos remetem ao um alerta das consequências dessas doenças a Saúde do nosso corpo, que tem alterações músculo esqueléticas tem dificuldade para se movimentar e isso acarreta em alterações para o coração, pulmão, vasos sanguíneos, cérebro.

Exemplificando: a dor no joelho por conta da osteoartrose que é uma doença da cartilagem articular, limita os movimentos das pernas, o que faz com que a pessoa fique ansiosa por causa da dor e da dificuldade de se movimentar a ansiedade tem interferência direta na alimentação, o peso pode aumentar, quem movimenta pouco as pernas sobrecarrega o coração o que faz com ele tenha que aumentar batimentos ou aumentar a pressão arterial sistêmica , com isso temos um paciente com obesidade, cardiopata, as vezes dislipidêmico e o problema todo começo no joelho.

Esse é um exemplo clássico da interferência das doenças músculo esqueléticas em todo o corpo .

Cada vez mais a fisioterapia precisa dispor de técnicas, manualidade, propostas terapêuticas as pessoas de forma que minimize os efeitos da infuncionalidade.

Movimento é Vital, necessário e nos conduz a saúde.

Ana Lígia Oliveira